A proporção de pessoas com 60 anos de idade ou mais está crescendo mais que qualquer outra faixa etária. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a população de idosos no ano 2000 era de 600 milhões, sendo que 60% deles viviam em países em desenvolvimento. Existirá um total de 1,2 bilhões de idosos em 2025 e, em 2050, aproximadamente 2 bilhões em que 80% nos países em desenvolvimento.
Segundo Santos et. al (2010) o envelhecimento é o conjunto de mudanças da capacidade adaptativa das células, órgãos e sistemas, de forma que os mecanismos de equilíbrio orgânico se tornem mais vulneráveis, caracterizando a senescência, estado em que a reserva funcional está diminuída.
A atividade física com intuito de manter o idoso ativo (subindo e descendo escadas, varrendo e limpando casa, etc) e o exercício físico (algo mais elaborado, com objetivo específico) têm a capacidade de minimizar disfunções encontradas na senescência e senilidade.
O exercício aeróbio e de força (conhecido também como musculação), quando combinados acrescentam benefícios fundamentais à saúde do idoso. Entre vários benefícios, podemos destacar a reversão dos chamados fatores de risco cardiovascular, o aumento do metabolismo basal, melhora das funções cognitivas (por melhorar o fluxo cerebral, diminuindo a viscosidade sanguínea), ocorre melhora na atenção e concentração, o auxílio à obtenção de sono reparador, potencializa funções imunológicas, a diminuição do risco de quedas, para cardiopatas e pneumopatas melhoram sua capacidade funcional, além de ser um fator de agregação social.
A experiência com atividade física transforma a relação corpórea com o seu mundo, proporcionando uma interação melhor e mais produtiva no seu cotidiano.
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Escrito por: Olga Ribeiro Torres
